O câncer colorretal, também conhecido como câncer de intestino, é um dos tipos mais comuns e letais no Brasil e no mundo. A boa notícia é que, quando diagnosticado precocemente, ele tem grandes chances de cura. Por isso, entender os sintomas, fatores de risco e, principalmente, a importância da colonoscopia como exame de rastreio pode salvar vidas.
Sintomas que merecem atenção
Os sinais do câncer colorretal podem variar, mas é essencial ficar alerta a:
- Sangue nas fezes (com ou sem dor)
- Alterações persistentes no hábito intestinal (diarreia ou intestino preso)
- Dor abdominal crônica ou desconforto abdominal frequente
- Perda de peso sem causa aparente
- Cansaço excessivo
- Sensação de evacuação incompleta
Muitas vezes esses sintomas podem ser confundidos com outras doenças do sistema digestivo, por isso a avaliação médica e os exames são fundamentais.
Fatores de risco
Alguns fatores aumentam as chances de desenvolver o câncer colorretal, entre eles:
- Idade acima de 50 anos
- Histórico familiar de câncer de intestino
- Doenças inflamatórias intestinais (como retocolite ulcerativa e doença de Crohn)
- Dieta pobre em fibras e rica em carnes processadas
- Sedentarismo, obesidade e tabagismo
A prevenção do câncer colorretal passa por dois pilares principais:
Mudanças no estilo de vida: alimentação saudável, prática regular de exercícios, consumo adequado de água e abandono de vícios.
Rastreamento com colonoscopia: a colonoscopia é o exame mais eficaz para detectar lesões no intestino grosso. Ela permite visualizar, diagnosticar e até remover pólipos formações benignas que podem se transformar em câncer.
Quando fazer a colonoscopia?
A recomendação geral é iniciar o rastreio a partir dos 45 anos para pessoas sem fatores de risco. Quem possui histórico familiar ou doenças associadas deve iniciar mais cedo, conforme orientação médica.
Não espere os sintomas aparecerem. A detecção precoce pode evitar complicações graves e proporcionar tratamento eficaz.
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