O estudo “padrão ouro” compara a eficácia de um fitofármaco de uso popular, com um inibidor de bomba de prótons no tratamento de gastrite com sintomas dispépticos associados. O estudo mostra que a aroeira melhorou os sintomas associados à gastrite de forma significativa e de modo percentualmente mais eficaz que o omeprazol, usado como medicamento de referência nesses casos.
O objetivo do tratamento é melhorar a qualidade de vida dos pacientes, proporcionando rápido alívio dos sintomas e reduzindo dano tecidual na mucosa. Portanto, um importante ponto em ensaios clínicos acessando a eficácia do tratamento em gastrite é o potencial para o alívio completo dos sintomas, especialmente os sintomas comuns como dor epigástrica, azia, náusea e saciedade precoce, tão presentes nesse grupo de doenças. Os achados endoscópicos e histopatológicos também apontam para uma melhora além dos sintomas apresentados.
As gastrites e dispepsia constituem-se nas patologias de maior prevalência nos consultórios médicos de gastroenterologia.No entanto, a terapia de escolha para pacientes com gastrite crônica com lesão mucosa ainda não foi determinada. Portanto, é necessário considerar qual a melhor forma de abordar o tratamento dos pacientes portadores de gastrite crônica com lesão mucosa e sintomas dispépticos associados ou não à dispepsia funcional. Em geral, quando a terapia de erradicação não é indicada a pacientes com gastrite e H.pylori, a terapia de supressão ácida ou tratamento com drogas muito protetoras são continuados ou teremos retorno dos sintomas ou recorrência das lesões gástricas.
Fonte: www.sbhepatologia.org.br/cientifico/ged/volume29/4/2.pdf